segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Clipe Ser Missionário é....




O que significa ser Missionário?
Qual a postura que um Missionário precisa ter?
Ser Missionário é ter disponibilidade para o cuidado e o amor.

Outubro Mês Missionário !

Mês Missionário 



Mês de Outubro, é Mês Missionário!

Todos nós batizados temos a missão de evangelizar. As crianças também podem evangelizar, sabiam?

As crianças da Paróquia São João Bosco foram convidadas a fazerem um compromisso toda a semana para podermos exercitar a missão de evangelizar.

Podemos evangelizar com nossas atitudes e sendo exemplo para as outras pessoas. Jesus nos ensinou a sermos bons uns com os outros e o compromisso desta semana é o seguinte:


Mês Missionário

Compromisso da Semana

Ser delicado com as pessoas e dizer palavras gentis: por favor, com licença, obrigado, desculpe, bom dia, boa tarde, boa noite,...

Parece um compromisso fácil, mas muitas vezes esquecemos destas palavrinhas pequenas, mas que fazem muita diferença em nossa vida. Este compromisso vai nos ajudar bastante a levar Jesus para as outras pessoas, principalmente para aquelas que não conhecemos.

Você também está convidado(a) a fazer este compromisso, você aceita?


Vamos colorir bem bonito este desenho, e não esquecer de falar do nosso Salvador Jesus para todos que ainda não o conhecem.

Fiquem com Deus!

Fonte : Catequese pequeno gigante

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Arcanjo São Miguel

A Igreja conhece o nome de três Arcanjos, e a Liturgia celebra no dia 29 de Setembro a Festa dedicada a eles: Miguel, Gabriel e Rafael, e lembra ao mesmo tempo todos os coros angélicos.

São Miguel, de modo especial foi cultuado desde os primeiros séculos do cristianismo.

No Apocalipse, São Miguel e seus anjos são mostrados como defensores do povo de Deus.

“Houve uma batalha no céu. Miguel e seus anjos tiveram de combater o dragão. O Dragão e os seus anjos travaram combate, mas não prevaleceram.” (Ap 12,7)

Tanto o Antigo como Novo Testamento sempre consideraram o arcanjo São Miguel como defensor dos direitos de Deus e da Igreja contra as investidas do demônio.

São Francisco de Assis também teve muita devoção pelo arcanjo Miguel, e chegou a peregrinar até o santuário de Gargano; mas, lá chegando, julgou-se indigno de entrar e ficou por muito tempo diante da porta, orando. Entre os lugares de culto, certamente o mais famoso é este de Monte Gargano.

Oração a São Miguel

São Miguel Arcanjo, com a tua luz, ilumina-nos; com as tuas asas, protege-nos; com a tua espada, defende-nos.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Textos Bíblicos para colorir

A força da Palavra de Deus

Neste mês, a Igreja nos convida a refletirmos sobre a Palavra de Deus. Setembro foi escolhido como o mês da Bíblia, em homenagem a São Jerônimo, cuja festa celebramos no dia 30 de setembro. São Jerônimo era biblista e vivia na Itália. O Papa Damaso o enviou à Terra Santa para que ele fizesse a tradução da Bíblia dos textos originais (hebraico e grego) para o latim, que era a língua falada e escrita na época (século IV). O latim também já era a língua usada na liturgia da Igreja. São Jerônimo foi morar em Belém, numa gruta. Lá conheceu um rabino judeu que muito o ajudou. Sua obra tornou-se conhecida como a “Vulgata”, que quer dizer “simples”.
Ou seja, a Bíblia estava traduzida para um texto popular que o povo podia ler e compreender.

Aproveitamos este mês da Bíblia para refletir sobre o que é a Palavra de Deus e seu efeito. O texto bíblico nos diz que “A Palavra de Deus é viva e eficaz” (Hb 4,12). É uma palavra do Deus da Vida, do Deus Criador de tudo. É palavra eficaz porque ela produz efeito e cumpre a missão para a qual é enviada (Is 55,10-11).

Frei Ildo Perondi 








domingo, 18 de setembro de 2011

A PARÁBOLA DOS TRABALHADORES DA ÚLTIMA HORA

 “trabalhadores de última hora”

Um homem possuia uma grande vinha, onde colhia bastante uvas.
       Um dia, saiu de casa bem cedo para procurar novos trabalhadores para seu vinhedo.
       Chegando à praça da cidade, perto de sua casa, encontrou alguns homens sem emprego. Combinou com eles o salário daquele tempo, que era um dená­rio por dia. Os operários, satisfeitos, aceitaram imediatamente o convite e, por ordem do proprietário, seguiram para o trabalho da vinha.
       As nove horas da manhã, o vinhateiro voltou àpraça, onde havia sempre, como era costume naque­la época, pessoas que procuravam serviço. Encon­trou mais alguns homens desempregados e disse-lhes:
       — Ide também trabalhar na minha vinha. Eu vos pagarei o que for justo.
       E os trabalhadores seguiram para o campo e começaram sua tarefa.
       Ao meio-dia, e depois às três da tarde, o vinha­teiro voltou à mesma praça e fez o mesmo, contra­tando novos trabalhadores.
       As cinco horas da tarde, pela última vez nesse dia, esteve no mesmo local, onde encontrou igual­mente alguns homens sem serviço. Perguntou-lhes, então:
       — Por que estais aqui, o dia inteiro, desocupa­dos?
       E os homens responderam:
       — Senhor, aqui estamos porque ninguém con­tratou nossos serviços até agora.
       Respondeu o vinhateiro:
       - Ide também vós trabalhar na minha vinha.
       Ao anoitecer, o senhor da vinha chamou o admi­nistrador e disse-lhe que fizesse o pagamento dos salários aos trabalhadores.
Naqueles tempos, os operários recebiam o paga­mento diariamente; esse salário de cada dia era cha­mado jornal. Por isso, eram chamados também jor­naleiros.
— Chama os trabalhadores e paga-lhes o salá­rio, começando pelos últimos e acabando pelos pri­meiros — ordenou o vinhateiro.
Foram chamados os que chegaram às cinco ho­ras da tarde e só trabalharam uma hora. E cada um deles recebeu um denário.
E assim, os outros que começaram a tarefa às três horas da tarde e ao meio-dia. Por fim, chegaram os que começaram o serviço pela manhã bem cedo. Pensavam que iriam receber mais (pois viram os trabalhadores da última hora receberem um dená­rio). O administrador, porém, pagou igualmente aos primeiros um denário.
Então, estes começaram a resmungar contra o senhor da vinha, alegando:
— Estes últimos trabalharam somente uma hora e tu os igualaste a nós, que agüentamos o peso do dia e o calor sufocante.
O proprietário, entretanto, disse a um deles que mais murmurava:
— Meu amigo, eu não te faço injustiça; não com­binaste comigo o jornal de um denário? Recebe, pois, o que te pertence, sem reclamação. Eu quero dar aos últimos tanto quanto dei a ti. Não achas que tenho direito de fazer o que me agrada daquilo que me pertence? Por que sentes ciúme e inveja? Não tenho, por acaso, o direito de ser bondoso?



Termina Jesus a Parábola dizendo: “Assim, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão últi­mos”.





Ou estás com inveja, porque estou sendo bom?

Neste Evangelho, Jesus nos conta a parábola dos trabalhadores esperando na praça. O patrão é Deus; Os trabalhadores somos nós; a vinha é o Reino de Deus. A parábola se refere, ao mesmo tempo, aos dois aspectos: Aos direitos trabalhistas e à nossa atuação, como cristãos, no Reino de Deus. No procedimento do patrão está o procedimento de Deus para conosco, e também o nosso procedimento correto uns com os outros.
O patrão “saiu de madrugada para contratar trabalhadores”. Deus não perde tempo, e nós também não podemos perder. Deus não quer o desemprego. Quer que todos trabalhem. Ele não quer ver ninguém parado na praça.
“Combinou com OS trabalhadores uma moeda de prata por dia.” Era o salário justo na época. Os trabalhadores têm direito à remuneração justa.
“Saiu outra vez pelas cinco horas da tarde, encontrou outros que estavam na praça e lhes disse: Por que estais aí o dia inteiro desocupados? Eles responderam: Porque ninguém nos contratou”. O desemprego deles era culpa, não deles, mas da sociedade que não lhes dava oportunidades de trabalho. Mas, tanto esses como seus familiares, precisavam comer, do mesmo modo que aqueles que foram contratados de manhã. Ao pagar o salário, o patrão deve considerar também essa parte: aquilo que o trabalhador e sua família precisam para viver.
“Quando chegou a tarde, o patrão disse ao administrador: Chama os trabalhadores e paga-lhes uma diária a todos, começando pelos últimos até os primeiros”. Esta decisão é o coração da parábola. Aí está a diferença entre a justiça do Reino de Deus e a “justiça” do reino do Dragão (Cf Ap 12). Na justiça do Dragão, cada um recebe pelo que produziu, sem levar em conta as necessidades do trabalhador, nem os motivos pelos quais as pessoas estavam desempregadas. No Reino de Deus é o contrário: Todos têm direito à vida, tanto os empregados como os desempregados. E, se os desempregados têm esse direito, ajudá-los não é um favor, uma esmola, mas uma obrigação nossa.
Quanto àqueles que o patrão encontrou na praça às cinco horas da tarde, os motivos do atraso não foram apresentados. Mas, sejam quais forem, estes também têm, assim como suas famílias, as necessidades de todo ser humano: alimentação, vestuário, saúde etc. E mais: o mundo pecador, que leva em conta só a produtividade, marginaliza-OS. Por isso no Reino de Deus else são colocados em primeiro lugar.
Nesta parábola está a chave para entendermos o plano de Deus a respeito do trabalho e toda a questão trabalhista. O mais importante não é o que a pessoa produz, mas a própria pessoa que trabalha.
Lei fundamental na questão do salário é a igualdade, pois todos temos o estômago do mesmo tamanho. Se a diferença entre o salário dos trabalhadores é muito Grande, está havendo injustiça, pois perante Deus nós somos todos iguais.
“Em seguida, vieram os que foram contratador primeiro, e pensavam que iam receber mais.” É o protesto dos egoístas, daqueles que só pensam em is, esquecendo-se dos demais. Veja que o que eles acham errado não é o salário deles, que sabiam que inclusive foi combinado antes com o patrão, mas a igualdade de tratamento usada pelo patrão. Por isso que o patrão OS chama de invejosos. Cada vez que alguém quer aumentar o próprio salário sem levar em conta aqueles que ganham menos, está sendo como essa turma, isto é, está contra o plano de Deus!
E Jesus termina a parábola apresentando a lei geral do Reino de Deus: “Os últimos serão OS primeiros, e OS primeiros serão OS últimos”. Em outras palavras, no Reino de Deus OS últimos DA sociedade são colocados em primeiro lugar, e OS primeiros DA sociedade são colocados em último lugar. Só quem age desse modo entra no céu.
“Se a vossa justiça não for maior que a dos escribas e dos fariseus, não entrareis no Reino dos Céus” (Mt 5,20). A justiça do mundo nem sempre coloca a pessoa humana em primeiro lugar.
“Construirão casas e nelas habitarão. Plantarão vinhas e comerão seus frutos. Ninguém construirá para outro morar, nem plantará para outro comer. E a vida do meu povo será longa como a das árvores. Meus escolhidos poderão gastar o que suas mãos fabricarem” (Is 52,21-22).
“No princípio, Deus criou o céu e a terra. A terra estava sem forma e vazia; as trevas cobriam o abismo... Deus disse: Que exista a luz!... Então Deus disse: Façamos o homem à nossa imagem e semelhança. Que ele domine OS peixes do mar, as aves do céu... E Deus viu que tudo o que havia criado era muito bom. Foi o sexto dia. No sétimo dia Deus terminou o seu trabalho e descansou. Então Deus abençoou e santificou o sétimo dia, porque nele, descansou do seu trabalho” (Gn 1,1-2,3). Pelo trabalho, continuamos a obra de Deus na criação do mundo. Deus trabalha e nos manda trabalhar também, mas sempre dentro do seu plano amoroso.
Certa vez, um empregado chegou para o seu patrão e disse: “É melhor o senhor me dar um aumento de salário”. O patrão perguntou: “Por quê?” O empregado respondeu: “É porque há várias empresas atrás de mim”. O patrão, com um ar muito desconfiado, perguntou: “Quais são essas empresas?” O empregado respondeu: “As empresas são as de água, de luz, de telefone, de cobranças...”
Esse patrão foi convidado a olhar também o lado das necessidades do seu empregado, não apenas a produtividade dele.
Maria Santíssima era uma mulher trabalhadeira. Nas Bodas de Caná, tudo indica que ela, apesar de simples convidada, estava ajudando a servir. Que ela nos ajude a agir corretamente no vasto mundo do trabalho humano.
Ou estás com inveja, porque estou sendo bom?

 Padre Antonio Queiroz






Cristo vai ser glorificado no meu corpo, seja pela minha vida, seja pela minha morte. Pois para mim, o viver é Cristo e o morrer é lucro.


Para pintar 


sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Ser generoso

Ser generoso


Os nossos critérios de ação devem ultrapassar a realidade unicamente humana. Na origem das atitudes há os dados da ética e da moral, mas também as questões divinas que estão relacionadas com as questões da fé.

Ser generoso não é simplesmente ser justo, mas atender as necessidades de quem está em jogo. Não é fato apenas de merecimento e de justiça, mas de solidariedade e de partilha de forma fraterna, para que todos tenham vida digna.

O mundo é como um terreno onde se planta de tudo. É daí que tiramos os alimentos. Mas todos devem trabalhar uns mais e outros menos, dependendo das condições de cada pessoa. Os frutos são para sustento da coletividade e de forma solidária.

Para o trabalho, há pessoas que chegam cedo, outras trabalham menos, mas ambos têm necessidade de vida e de alimento. Na partilha, ninguém pode ser injustiçado, mesmo que alguém receba além do que é justo por não ter trabalhado o tempo todo.

Jesus conta a parábola do patrão que combinou o salário do dia com um trabalhador. Outros foram chegando ao transcorrer do dia, havendo até quem chegasse ao final da tarde. A ambos o patrão pagou o mesmo valor. Ele agiu com justiça e com generosidade.

No mundo capitalista as atitudes são diferentes, mesmo sabendo da existência de quem partilha com os trabalhadores os lucros da empresa. No mundo de Deus, a ternura e a generosidade ultrapassam as nossas, a lógica é diferente do que fazemos.

A prática da vida cristã deve ser a do amor, com capacidade de doação maior do que aquilo que merecemos. É a misericórdia, a paciência, a compaixão, a bondade e a justiça, tendo como objetivo viver bem, tendo uma vida que faça sentido.

Para Deus, a partilha não é matemática e nem mesquinha, porque Ele olha a necessidade da pessoa. A sua bondade ultrapassa os critérios humanos e seus dons são sem medida. O que importa não é o que fazemos, mas a forma como fazemos as coisas.


Por Dom Paulo Mendes Peixoto, Bispo de São José do Rio Preto – SP